terça-feira, 28 de outubro de 2014

Novidade na Biblioteca: A profecia de Istambul


Apenas um pequeno grupo de iluminados conhece o inquietante mistério associado à Lança do Destino que, em silêncio, atravessa séculos e milénios. As cidades de Istambul, Argel e Salónica do século XVI são o exótico cenário da luta entre o Bem e o Mal, onde nasce uma terrível profecia que ameaça o futuro da Humanidade.

A Profecia de Istambul é um empolgante romance que traz à cena os prodigiosos seres que transformaram a bacia do Mediterrâneo num fervente caldeirão cultural durante o Século de Ouro. Num tempo em que mudar de religião pode significar a ascensão social ou a fogueira da Inquisição, muitos são os homens e as mulheres permanentemente confrontados com as mais duras penas, e com a sua própria consciência, para que tomem a decisão das suas vidas.

Pelo meio de corsários, cativos, renegados, conquistadores e judeus fugidos dos estados ibéricos, entre um inviolável pacto e um perturbante mistério, emerge uma fascinante história de amor, que irá colocar à prova os valores mais profundos de um ser humano.

O que é mais valioso: o amor ou a salvação da Humanidade?

Fonte: contracapa do livro


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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Novidade na Biblioteca: o esplendor da vida


Giulia de Blasco é uma escritora de sucesso que venceu uma difícil batalha contra o cancro e conquistou o amor do cirurgião Ermes Corsini. Apesar disso, Giulia não consegue encontrar a serenidade que tanto deseja.

O seu filho Giorgio, de dezasseis anos, atravessa uma adolescência conturbada e acaba por influenciar negativamente a relação de Giulia e Ermes e fazer Giulia questionar as suas capacidades como mãe.

É no meio destas dúvidas e incertezas que surge Franco Vassalli, um enigmático e fascinante empresário, habituado a conseguir tudo o que quer…

Para Giulia começa assim mais um período dramático e intenso da sua vida.

Depois de Desesperadamente Giulia, Sveva Casati Modignani dá continuação à história de Giulia de Blasco, uma das personagens-chave mais emblemáticas de toda a sua obra.

Fonte: www.wook.pt

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

50 anos de Mafalda


Mafalda, a menina mais irreverente e popular do mundo, completou no passado dia 29 de Setembro 50 anos. A primeira tira de Quino onde surge esta personagem tão característica data de 1964. Uma criança de 5 anos crítica e sempre atenta à política, à economia, à justiça, à cultura, entre outros temas que ainda hoje continuam actuais.

Citando o seu criador, Quino, “é triste pensar que os temas de que falava Mafalda continuam a existir por vezes com outros nomes, mas são os mesmos. O mundo que existia em 1973, quando deixei de fazer a tira, está igual ou pior do que então.



Para saber mais consulte: 




Aceda ao catálogo concelhio para saber que livros desta personagem temos disponíveis para si! 

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Celebrar a música com poesia


O Dia Mundial da Música - 1 de Outubro – foi instituído em 1975, pelo Internacional Music Council, organização fundada pela UNESCO, sob proposta do grande músico e violinista Yehudi Menuhin.
Nesta data enaltece-se o valor da música e destaca-se o seu papel na promoção da paz e da amizade.

Não queremos deixar de assinalar esta data pelo que fizemos uma selecção de poemas em que a música tem um papel de destaque.

Ode à música

Melodia, melodia…
Como é simples e tu vens!
Como nasces da harmonia
Das formas que nunca tens!

Como vive a eternidade
Na fugidia presença
Da tua realidade
Irreal logo à nascença!

Não se vê quem te levanta
Nem quem tece o teu destino;
Mas alguém te desencanta,
Te revela e te faz hino
Do nosso amor, melodia!

Vai cantando!
Vai passando e vai durando,
Asa branca deste dia!

                                 Miguel Torga in Poesia Completa

Música

Vem do salão a música discreta
de Schubert… É velhíssimo o piano,
mas sinto nele um não sei quê de humano…
Serão as teclas rimas de um poeta?

E à sombra azul que o «abat-jour» projecta
e tudo veste de mistério e engano,
eu penso, comovido: há quanto ano
se ouviu, nele, o primeiro, a «Incompleta»?!

Quanta voz se prolonga assim no mundo!
Tanta harmonia esparsa pela vida:
- sonho de náufrago que vai ao fundo!

Quem sabe se o regresso dessa voz
é a música vaga, indefinida,
Que nós ouvimos quando estamos sós…

                              Adolfo Simões Muller in Moço, bengala e cão

 Homenagem a Chopin

Como é profundo!
O poeta músico no seu mundo.

Prelúdios, mazurkas, nocturnos,
Dão-nos momentos profundos.

No seu piano toda a melodia é um encanto,
Chopin foi sem dúvida um romântico.

Escuta e sente a melodia,
Chopin poeta de alma dorida

Saudades da sua terra,
Da Polónia veio para a França por causa da guerra.

Chopin queria ser feliz,
Escreveu as suas valsas em Paris.

Chopin poeta do tristemente belo,
Sua alma é do céu e não do inferno.

                                     José Maria Castro Ribeiro in Mais-Valia

Músico ambulante

Tocar é o seu destino.
Toca mal, com as pobres mãos doridas
De velhice e miséria.
Mas que importa? Tocar é o seu destino,
Tocar é uma coisa muito séria.
É velho e toca violino.

Passa na minha rua ao pôr-do-sol,
e quando a tarde é calma,
pára e abre a porta da gaiola
ao trémulo e cansado rouxinol
que tem na alma.

O cego toca violino
e não sei que mundos ouve
nesse estranha dissonância,
mas no seu rosto há destino
mas no seu rosto há distância
quando toca violino.

                                   Fernanda de Castro in 70 anos de poesia

Livro do mês: O retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde


Dorian Gray é um jovem invulgarmente belo por quem Basil Hallward, um pintor londrino, fica fascinado. Determinado a eternizar a beleza de Dorian numa tela, Basil convence-o a posar para ele. Numa dessas sessões, o jovem conhece Lorde Henry Wotton, um aristocrata cínico e hedonista, que o desperta para a beleza e o seduz para a sua visão do mundo, onde as únicas coisas que valem a pena perseguir são a beleza e o prazer. Horrorizado com o destino inevitável que o fará envelhecer e perder a sua beleza, Dorian comenta com os amigos que está disposto a tudo, até mesmo a vender a alma, para permanecer eternamente jovem e manter a sua beleza.

Fortalecido pelo hedonismo, Dorian trata cruelmente a sua noiva, Sybil Vane, que se suicida com o desgosto. Ao saber do sucedido, o jovem começa a notar certas mudanças subtis na sua expressão no quadro, e constata que é o Dorian do quadro que envelhece e que sofre com a passagem dos anos, ao mesmo tempo que o Dorian real permanece com a juventude e beleza intacta. Um romance gótico de horror com um forte tema faustiano, O Retrato de Dorian Gray é considerado pela crítica como a melhor obra de Oscar Wilde.

Fonte: www.wook.pt


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