sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Divulgando o fundo local VII: passeando pelas ruas de Coja

Passeando pelas ruas de Coja é um livro que reúne textos publicados ao longo de vários anos na imprensa regional, na sua grande maioria no Jornal de Arganil, da autoria do Prof. Eduardo Mendes Ferrão, cuja edição foi da responsabilidade da Liga Regional Cojense.

“Á medida que se vai lendo, «Passeando pelas ruas de Coja» abre-nos percursos físicos, humanos, políticos e sociais das últimas oito décadas da história de Coja.

É possível, a partir de uma narrativa riquíssima em pormenores e ilustrada por “fotografias” de pessoas, profissões e costumes e sua inserção no meio físico, seguir de forma muito real a evolução do agregado populacional que ora foi agitado e criativo, ora modorrento e paralisado.

Da análise da localização do castelo que existiu em Coja, à descrição da escadaria de granito que dava, e ainda dá, acesso à feira de Coja, calcorreando os moinhos de água e as padarias e fornos da poia que abasteceram de pão a vila e região, é um nunca acabar de memórias que repentinamente ressurgem do esquecimento onde se encontravam e aos mais novos, que não viveram esses tempos, possibilita um conhecimento do passado que naturalmente os ajudará a entender melhor o presente.”

Excerto da nota de abertura do Padre Dr. António Dinis e Arménio da Silva Vitória

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Divulgando o fundo local VI: Poesia popular

Poesia popular: antologia de Fernando Marques Correia

Poesia popular: antologia é a única obra de Fernando Marques Correia e foi publicada postumamente por iniciativa de uma das suas netas. Conforme se pode ler na nota biográfica que consta no livro, foi “já em avançada idade, mas com um espírito lúcido e extremamente crítico, que sempre o caracterizou, por volta dos setenta anos” que o autor começou a escrever. Sobretudo poesia.

A mensagem destes poemas, “é a mensagem de um homem do século XX, que se exprime numa linguagem popular, usando versos curtos para comunicar, tanto para expressar o seu apreço como os suas mais agudas críticas.”

Fernando Correia escreve “sob a forma de reflexão introspectiva, analisando vivências e modos de vida na sociedade em que se insere”. Nos seus escritos também está expresso o seu carinho pela sua terra natal, Barril de Alva.

“O seu amor pela vida é um enaltecimento à simplicidade, e este livro é o seu reflexo.”

Meditando
-Poema-

Confesso-me Poeta popular!..
Por vezes, talvez virtual
Distanciado do que é real!..
Mesmo assim vou continuar
Creio que me vão desculpar
A minha insensata ousadia!..
Mas certamente que um dia,
Minha Poesia vai acabar.
Nisso, nem quero pensar
Tenho grande desejo de viver
Até minha Mente “querer”
Mas, só DEUS pode destinar.

Novembro/1999

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Divulgando o fundo local V: A memória dos outros

A memória dos outros de Marcello Duarte Mathias

O embaixador Marcello Mathias é um dos diplomatas mais conhecidos da política externa portuguesa, mas é também um ensaísta exímio como se demonstra pela recolha destes seus quarenta e oito ensaios e crónicas. Nestes textos breves o autor dá o seu testemunho de fino observador da realidade que o cerca, bem como de figuras e obras que o marcaram no correr dos dias.

Ao agrupar os seus trabalhos publicados de forma dispersa o autor dividiu-os em quatro partes. Na primeira foca diversas figuras de características tão diversas como Almada Negreiros, Vitorino Nemésio, Raymund Aron, Borges, etc. Na segunda parte tece comentários sobre «pintores» a propósito de exposições, na terceira aborda uma grande diversidade de temas e personalidades que lhe mereceram comentários desde Kisinger a Woody Allen, passando pelo xadrez e a beleza feminina. Para rematar esta obra de pinceladas tão variadas, que se lêem com muito agrado, apresenta três textos autobiográficos.

Os textos aqui considerados revelam plenamente a enorme capacidade e facilidade de intervenção de Marcelo Matias surpreendendo-nos pelo brilhantismo da exposição que revela ao encarar aspectos tão diversos do panorama cultural, político e do quotidiano que o rodeia, despertando o leitor para o interesse dos temas tratados, mesmo que muitos dos assuntos abordados o sejam numa perspectiva de opinião pessoal e possam não ser alvo do interesse para um leque de público muito amplo, tanto mais que por vezes se poderá admitir estar perante uma certa dispersão do autor, sem que tal eventual atitude diminua o virtuosismo da enorme capacidades de escrita que revela.

Recensão de José Manuel Garcia

Nota biográfica: Marcelo de Zaffini Duarte Mathias nasceu em Lisboa em 1939. Ligado à Benfeita por laços familiares é filho do Embaixador Marcello Mathias e neto do grande regionalista Dr. Mário Mathias.
Fez os estudos secundários em Paris, frequentou a Universidade de Oxford e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa.
Tem publicados os seguintes livros: A felicidade em Alberto Camus; No devagar depressa dos tempos; Notas de um diário: 1962-1969; Mas é no rosto e no porte altivo do rosto e A memória dos outros.

A Memória dos Outros (2001) obteve o Prémio D. Diniz da Fundação Casa de Mateus e o Prémio de ensaio Jacinto do Prado Coelho.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Interiores de Pedro Strecht

Interiores: uma ajuda aos pais sobre a vida emocional dos filhos de Pedro Strecht

O principal objectivo deste livro é ajudar os pais a compreender os seus filhos e a reflectir sobre as relações em família. Com recurso a relatos de situações reais o autor descreve um panorama geral aos pais e educadores sobre todo o processo de crescer, e tenta dotá-los de informação que os capacite a ajudar os seus filhos a evoluir de forma saudável e equilibrada, tendo em conta que a ligação de segurança às figuras parentais é uma fonte imensa da capacidade de enfrentar e ultrapassar as dificuldades que vão surgindo ao longo da vida.

“Este livro é sobre a vida. Sobre o que ela tem de mais pessoal, misteriosa e magnífica: a forma como cada um a vive no seu interior. Onde tudo começa e termina. E por isso, este livro é sobre o amor. O amor que une pais a filhos e filhos a pais, e todas as formas de amar possíveis. Sobre o nosso amor-próprio, mas sobretudo da capacidade de ter amor ao próximo. Porque sem isso, nada existe ou cresce bem. E com isso, tudo acontece, tudo se repara e multiplica. Ou pelo menos, o que do interior de cada um tem de mais poderoso, e que as crianças e adolescentes saudáveis tão bem expressam: o desejo de viver. E de todas as experiências de viver, as mais importantes da espécie humana são desde o primeiro momento do nascimento, a capacidade de sentir e de pensar. É sobre isso que fala este livro: de diferentes formas de viver a vida. Nenhuma igual. Todas tão comuns e, ao mesmo tempo, todas tão pessoais. Ainda bem, pois uma vida é o maior bem que vale a pena conhecer."

Excerto da introdução

Leia, porque ler é um prazer!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Divulgando o fundo local IV: Contos singelos

Contos singelos de António Nogueira Gonçalves

Contos singelos é uma obra que reúne vários textos inéditos do Padre António Nogueira Gonçalves que ele próprio entregou à guarda da Câmara Municipal / Biblioteca Municipal de Arganil para que fossem publicados após a sua morte.

A capa do livro é a reprodução da caixa onde o autor guardou os manuscritos tendo escrito, pelo seu próprio punho, o título da obra. 

Coube à Biblioteca Municipal de Arganil a responsabilidade da transcrição e organização dos textos. O livro é ilustrado com pequenos desenhos feitos pelo autor.

Ao todo, esta obra, é composta por sete contos e cinco poemas que revelam, de acordo com Regina Anacleto, a quem coube a apresentação do livro “uma faceta desconhecida” de um Homem “que foi considerado o maior especialista de vários ramos do saber artístico. Estamos perante um conjunto de contos e poemas que traduzem a sensibilidade da alma de quem os escreveu. (…) Ao lê-los desnuda-se o invólucro que rodeava o historiador consciencioso e seguro, para surgir o Homem simples, sensível e bondoso.”


Nota biográfica: Nascido em 22 de dezembro de 1901, em Sorgaçosa, Arganil, António Nogueira Gonçalves veio a falecer em 25 de dezembro de 1998, na cidade de Coimbra, onde estudou e foi ordenado sacerdote aos 24 anos de idade.
Na década de 30, sob a direcção de Vergílio Correia, começou a trabalhar no Museu Machado de Castro que dirigiu entre 1944 e 1951, embora nunca tenha sido oficialmente nomeado para o cargo de director.
Leccionou Literatura Antiga e Moderna, Arqueologia e História de Are no Seminário Maior de Coimbra e mais tarde ensinou História de Arte Portuguesa e Ultramarina na faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
O seu imenso saber e a enorme dedicação ao seu trabalho ficaram para sempre patentes nos inventários do Museu Machado de Castro, nos catálogos de ourivesaria, têxteis e cerâmica, e nos mais de 300 títulos publicados abrangendo, além daqueles temas, a arquitectura e a escultura da Idade Média e da Renascença.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Centenário do nascimento de Jorge Amado


JORGE AMADO
(10 de Agosto de 1912 – 6 de Agosto de 2001)



Assinala-se na próxima Sexta-feira, dia 10 de Agosto, o centenário do nascimento do romancista brasileiro Jorge Amado.

Jorge Amado foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de sempre. Autor de mais de 30 romances, tem a sua obra traduzida em cerca de 50 línguas e 60 países e estima-se que a venda dos seus livros terá ultrapassado os 50 milhões de exemplares.

A obra de Jorge Amado foi por diversas vezes premiada, nomeadamente com o Prémio Camões em 2005, o mais importante prémio literário destinado a galardoar autores de Língua Portuguesa pelo conjunto da sua obra.

Para saber mais sobre Jorge Amado e sobre as homenagens associadas ao centenário consulte:



Livros do autor disponíveis na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil:

A bola e o goleiro
A descoberta da América pelos turcos
A morte e a morte de Quincas Berro d'Agua
Bahia de Todos-os-Santos : guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador
Cacau : romance
Capitães da areia
Contrabandista
Descoberta da América pelos Turcos
Dona flor e seus dois maridos
Gabriela cravo e canela
Mar morto
Navegação de cabotagem
O cavaleiro da esperança : vida de Luís Carlos Prestes
O gato malhado e a andorinha sinhá : uma história de amor
O menino grapiúna
O país do carnaval
O sumiço da santa : uma história de feiticaria
Os pastores da noite
Os subterrâneos da liberdade
Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso
Suor
Tenda dos milagres
Tereza Batista cansada de guerra
Terras do sem fim
Tieta do Agreste
Tocaia grande : a face obscura

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Novidade na biblioteca: Viagem a ver o que dá de Altino do Tojal

Partindo da tentação suicida de um escritor «farto e refarto de viver», que se consome de tédio em Lisboa, Viagem a ver o que dá narra sarcasticamente as aventuras insólitas de dois indivíduos num ronceiro calhambeque. Ao longo de ruas, estradas e caminhos cada vez mais primitivos, Hipólito e o senhor Mirales, sem nada em comum a aproximá-los, vão-se despojando da rotina urbana e descobrem outros ritmos, novas temporalidades, num percurso de surpresas conducente a um desenlace bíblico.

«A Altino do Tojal não falta imaginação nem humor (embora às vezes um pouco “pesado”) e este livro pode ser considerado como uma obra bem conseguida de mistura de géneros, de um realismo urbano à José Rodrigues Miguéis ao maravilhoso mundo pagão dos escritores sul-americanos, nomeadamente Garcia Marquez e os seus “cem anos de solidão”.»
Excerto da recensão Joana Varela
Disponível em:
http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php?area=rol

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Divulgando o fundo local III: Paisagens de Eduardo Macieira

Paisagens é um livro de poesia escrito por Michael Gonçalves sob o pseudónimo de Eduardo Macieira. Como o próprio autor informa este surgiu ainda enquanto estudante quando participou num concurso literário em que o regulamento determinava que os participantes usassem um pseudónimo.

“Como todos os poetas, Eduardo Macieira rapidamente iniciou uma longa caminhada de amadurecimento estético, artístico e emocional. Após a manifestação signatária no concurso, transfigurou-se num importante protector de recatados segredos sentimentais, assumindo frequentemente a autoria de correspondência pessoal que pretendíamos manter anónima…”

Desde cedo o autor de Paisagens manifesta interesse pela escrita e vários são os textos da sua autoria que ao longo dos anos foram surgindo na comunicação social. Antes da publicação deste livro de poesia, viu publicados “Castanheiro dos Portos – uma árvore de interesse público”, em 2000 e uma colectânea de poemas “O canto do Sarzedo”da qual foi organizador, em 2007.

O livro que agora destacamos contem poemas simples com mensagens densas onde se canta o amor e se apela à protecção da natureza.

Paisagens de Eduardo Macieira inclui poemas desde que o autor começou a escrever, aos 14 anos, até aos dias de hoje, pelo que há um conjunto de temas repetidos, mas cuja visão dos mesmos se vai maturando devido à evolução pessoal do seu autor.

Criança sorridente

Num sorriso inocente
Cada criança
Irradia inconsciente
Uma fonte de esperança
Para este mundo doente.

Num sorriso genial.
Cada criança
Mostra triunfal
Uma absoluta confiança
Na harmonia universal.

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gore Vidal: escritor multifacetado e irreverente

Gore Vidal, escritor americano, polémico e irreverente morreu aos 86 anos, no dia 31 de Julho de 2012. 

A sua carreira literária durou sete décadas e incluiu 25 novelas, numerosos ensaios sobre literatura e política, um volume de contos, cinco peças de teatro, dezenas de peças de televisão e roteiros de cinema e três romances de mistério escritos sob o pseudónimo de Edgar Box.

Publicou o seu primeiro romance, Williwaw, aos 19 anos.

O seu terceiro romance, A Cidade e o Pilar (1948), causou enorme escândalo entre a crítica e o público por ser um dos primeiros romances americanos que retrataram, sem hesitação, a homossexualidade. 

A sua escrita densa e apaixonante é uma permanente experiência de liberdade e de libertação, dos indivíduos e das nações. Para além da temática da homossexualidade, constituem matéria-prima para os seus romances a análise do poder e dos seus excessos e a história da nação americana.

Foi candidato a cargos políticos duas vezes e teve uma longa carreira como observador e crítico da vida política americana.

A divulgação da sua obra em Portugal iniciou-se em 1988 com a publicação do romance Washington D.C. pela D. Quixote.

Para saber mais sobre o autor consulte:


Livros do autor disponíveis na rede de bibliotecas do Concelho de Arganil:

Myra Breckinridge. 1ª ed. Lisboa : Vega, 1991. 227 p. ISBN 972-699-257-5
Washington D. C.. 1ª ed. Lisboa : Dom Quixote, 1988. 338 p.
Império. Porto : Público Comunicação Social SA, 2002. 607 p. ISBN 84-96075-80-X
Juliano. 1ª ed. Lisboa : Dom Quixote, 1990. 435 p. ISBN 972-20-0791-2

Livro do mês: o vento e a lua de Rita Ferro

O vento e a lua de Rita Ferro
Lisboa: Contexto, 1993

“Rita Ferro não tem uma escrita de alta qualidade, apenas fluente e eficaz, mas o dom, bastante raro, do diálogo, natural, espontâneo e muitas vezes carregado de sentido erótico. E também um desgarrado humor. Pompeia, a personagem central da fábula, é um rapariga pobre com vocação da dádiva, mesmo nos seus amores, que vão ser muitos, numa existência itinerante, pelas ruas, pelo acaso dos encontros, pelas casas onde serve. Graças à amizade com um escritor excêntrico, O’Cartney, adquire uma certa cultura rudimentar e o amor pela poesia. Apaixona-se e é mal sucedida, devido ao amor de Daniel pelo vinho. Torna-se amiga de Assunção, filha da senhora que a esmaga com a sua superioridade de classe, vive episódios mais ou menos dramáticos e burlescos e, quando o livro termina, após a morte de O’Cartney, descobre o sentimento da maternidade junto de um bebé, que nem é seu, filho de Assunção”

Recensão de Urbano Tavares Rodrigues 
Disponível em:
http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php?area=rol

“O Vento e a Lua é, sem dúvida, o livro mais inspirado de Rita Ferro. Nele, a Autora dá asas à Fantasia para nos oferecer uma história esplendorosa e cinematográfica, com todos os ingredientes de um grande clássico.”

Em “O vento e a lua” a descrição brutal do ambiente de miséria em que Pompeia é gerada contrasta largamente, com a mestria de uma narrativa que nos conduz ora com amargura, ora com doçura e suavidade permitindo-nos levar para uma multiplicidade de escritas, gestos e sons, muito para além das imagens e cânones convencionais.

Luís Bento
Excerto de uma entrevista a Rita Ferro disponível em:

 http://bento-vai-pra-dentro-bento.blogspot.pt/2012/06/entrevista-com-rita-ferro.html

Nota biográfica: Escritora portuguesa, Rita Maria Roquette de Quadros Ferro Ochôa, nasceu a 26 de Fevereiro de 1955. Fez um curso de Design de Interiores do IADE
Com apenas 20 anos, exercia já o cargo de redactora de publicidade nas Selecções do Readers Digest que manteve 22 anos e durante os quais assinou alguns dos seus trabalhos com pseudónimos - Marta Neves e Lúcia de Abreu. 
Com 35 anos, viu publicado o seu primeiro livro "Nó na Garganta" cuja venda ultrapassou os 50 mil exemplares. Dois anos mais tarde, edita "O Vestido de Lantejoulas", cujo êxito vai abrir as portas a diversos convites para colaboradora nas revistas Marie Claire, Ler e TV Guia e nos Jornais Semanário, A Capital e Diário de Notícias
Leccionou a cadeira de Publicidade Redigida no Instituto de Artes Gráficas, Design e Marketing, participou em conferências e colóquios, em programas televisivos e radiofónicos.
Escritos alguns textos dramáticos, de que se destaca "O Bom Partido", a autora agarra definitivamente a ficção e edita os títulos "O Vento e a Lua - História de Uma Vagabunda", "Uma Mulher não Chora", "Os Filhos da Mãe" e "A Meia-Irmã". Em colaboração com a filha, Marta Gautier, publicou "Desculpe lá, Mãe. Também em parceria, mas desta vez com a sua irmã Mafalda Ferro, elaborou a fotobiografia "Retrato de Uma Família: Fernanda de Castro, António Ferro e António Quadros". É autora também de "Por instinto".

Leia, porque ler é um prazer!