sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Morte no Nilo de Agatha Christie

Linnet Ridgeway, jovem herdeira de uma grande fortuna, casa com Simon Doyle, que até pouco tempo antes era noivo de uma das suas melhores amigas, Jacqueline de Bellefort.

O casal Doyle parte em Lua-de-mel para o Egipto, porém a tranquilidade da viagem é assombrada pela presença constante de Jacqueline que tendo-se sentido atraiçoada pelo noivo e pela amiga, resolve persegui-los.

A bordo do Karnak, Linnet é assassinada, no seu camarote, com um tiro na cabeça. Quem terá sido o seu assassino?

Cabe a Poirot, que se encontra na mesma excursão de férias, o trabalho de investigar o crime. Com a sua característica perspicácia ele vai levantando várias hipóteses sobre os motivos que cada um dos passageiros poderia ter para eliminar Linnet. Todos se tornam em potenciais culpados. Louise Bourget, a criada pessoal; Pennington, gestor da fortuna da família Ridgeway; Fleetwood, que considerava ter sido mal tratado por Linnet; Jacqueline de Bellefort, são apenas alguns dos passageiros interrogados por Poirot.

O caso adensa-se quando Poirot e Race, um coronel que se encontra a bordo no encalço de um assassino, encontram a criada Louise Bourget morta no seu camarote. Mas as mortes não se ficam por aqui.

Agatha Christie, através da sua personagem Poirot, vai revelando as informações necessárias para que também o leitor se sinta envolvido no desvendamento destes crimes. Será o leitor capaz de descobrir o assassino ou terá que acompanhar os passos de Poirot para chegar à revelação do culpado?

Um policial que merece a pena ser lido. Envolvente do princípio ao fim!

Nota: "Morte no Nilo" (Death on the Nile) foi originalmente publicado em 1937, na Grã-Bretanha. A edição americana veria a luz do dia em 1938. O filme homónimo, de 1978, conta com um elenco de luxo, de onde se destacam os nomes de Peter Ustinov (naquela que seria a sua primeira interpretação de Hercule Poirot), David Niven, Bette Davis, Angela Lansbury e Maggie Smith. A adaptação para teatro, feita pela própria autora, estreou em Londres em 1946 e subiu aos palcos americanos no mesmo ano, sob o título Hidden Horizon.

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